Vamos combinar uma coisa? Vamos palpitar apenas sobre situações que nos dizem respeito diretamente ou sobre as quais as pessoas envolvidas nos peçam opinião? 
Se não diz respeito a minha vida, por que vou querer palpitar? Mais grave que isso: se não me diz respeito, por que insisto em julgar? 
O julgamento é péssimo pois quando julgamos sentimos que somos superiores e/ou donos da verdade. 
Cada um sabe de si, não é?! Então, cada um que cuide de sua vida. .
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Pediram sua opinião? Ótimo. Opine, aconselhe, sem julgamentos. Erros e acertos devem ser resolvidos somente entre as partes envolvidas. .
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Tem uma orientação sexual diferente da sua? Qual o problema?
Tem uma opinião diferente da sua em temas polêmicos como o aborto, por exemplo? Converse, debata, mas não queira enfiar a sua opinião na cabeça do outro a todo custo.
Um cônjuge traiu o outro? Não espalhe a história, já que não te diz respeito.
O filho de fulano está envolvido com drogas? Não fique comentando com o vizinho. Não sabemos a dor que isso pode causar no filho ou nos pais. .
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Se não te diz respeito, silencie e respeite. O julgamento carrega um peso monstruoso e mesmo quem, conforme o nosso critério, está agindo de modo errado carrega no peito algo que desconhecemos. Não cabe a nós sermos juízes de nada que não seja a nossa própria vida. .
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Foto: Jean-Paul Dumontier
Tant que la tête est sur le cou (1978).

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